sábado, 21 de maio de 2011

Uso e desuso social


    A evolução humana é algo que fascina e ao mesmo tempo intriga. Uma de suas teorias, em especial, me fez pensar sobre um risco que todos corremos. Esse risco ultrapassaria as barreiras da biologia e invadiria o contexto social em que se encontra o ser humano.
    O biólogo francês Jean Baptiste Lamarck propôs que o uso contínuo de um órgão ou parte do organismo determina o seu desenvolvimento, o desuso resulta em atrofia ou mesmo desaparecimento de um órgão ou parte do organismo (Teoria do uso e desuso). Um exemplo disso seria o apêndice, parte do intestino cuja função é degradar proteínas vegetais de difícil digestão. Com uma mudança nos costumes alimentares do homem primitivo, que passa de herbívoro para onívoro, torna-se desnecessário o uso do apêndice, que hoje só serve para causar dor em caso de apendicite, rsrsrs!
    O que me assusta é que na sociedade atual, damos pouca atenção a uma capacidade única que temos: a capacidade de agir contra a injustiça. Se ficarmos parados esperando que nossos problemas sociais desapareçam sozinhos, esse poder de ação vai acabar desnecessário. Não podemos deixá-lo acabar como o apêndice, atrofiado e nos causando dor.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Teoria do Caos


    A sina que todos têm de enfrentar na vida é a incerteza. Desde épocas remotas o homem tenta lidar com o caos, más só recentemente a ciência passou a ver no caos uma das forças centrais do Universo. A Teoria do Caos atualmente aplica-se a praticamente tudo, desde meteorologia (onde foi aplicada inicialmente pelo norte-americano Edward Lorenz) até economia e sistema financeiro. O uso contínuo dessa teoria científica vem transformando-a em uma metáfora cultural, e como metáfora, ela permite questionar algumas de nossas suposições e levantar novas indagações sobre a realidade.
    O efeito mais conhecido dessa teoria está resumido em uma metáfora, que resume bem seus ideais, é o efeito borboleta: “O bater de asas de uma borboleta na Ásia pode causar um furacão na América.”  
    O ideal de “estar no controle” é tão inerente ao nosso comportamento que se tornou uma obsessão, um vício. A teoria do caos demonstra por que tal sonho é uma ilusão. Os sistemas caóticos – como a natureza, a sociedade e a vida de cada indivíduo – ultrapassam qualquer tentativa de previsão, manipulação e controle. O caos nos mostra que o certo não é resistir às incertezas da vida, e sim aproveitar as possibilidades que elas nos propiciam.
    

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Lei da Atração


    Imagine um único grão de areia. Ele tem massa e, portanto tem gravidade, embora essa força seja pequena demais para ser percebida. Mas quando trilhões de grãos de areia juntos formam a lua, sua força gravitacional é tão forte que é capaz de mover oceanos inteiros e fazer subir e descer as marés de todo o planeta Terra. Agora imagine que um pensamento, uma ideia qualquer que vier na mente, possua uma “massa”, pequena, mas ainda assim que tenha uma “massa”. Isso implica então que esse pensamento exerce uma força de gravidade e, portanto pode atrair coisas para si. E se muitas pessoas concentram-se no mesmo pensamento? Essas ideias iriam então se consolidar em um só, aumentado assim sua massa e consequentemente seu poder de atração.
    A lei da atração diz que seus pensamentos têm a capacidade de atrair aquilo que é semelhante a eles, que você exerce atração naquilo que foca seus pensamentos, sejam eles positivos ou negativos. O que a lei da atração quer nos dizer é que somos os arquitetos das nossas próprias vidas. Projete coisas boas!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Placebo


Quando pensamos em tratamento médico, imaginamos o uso de técnicas e medicamentos que possuem propriedades destinadas ao combate de determinada doença. Uma melhora no estado de saúde da pessoa afetada depende diretamente da ação exercida pelo medicamento sobre a doença. Mas existe outro efeito, o qual não depende da biologia e da química do remédio: o efeito placebo. O placebo é uma substância que comprovadamente não possuem as propriedades bioquímica de uma terapia efetiva, no entanto contribui para reduzir ou até mesmo, para acabar com a sensação de dor ou desconforto. O efeito placebo pode ser explicado pelas alterações cerebrais, que proporcionam as emoções da pessoa e, que podem ter influência em outros processos do organismo humano, como o sistema imunológico, o nível hormonal e o sistema nervoso. Sendo assim, o simples fato de “acreditar” na eficácia do medicamento, e esperar que a dor passe, pode alterar a percepção, reduzindo uma inflamação, ou até mesmo diminuindo os sintomas de algumas doenças. Simplificando, o placebo mostra que o importante é a realidade presente no cérebro.

sábado, 7 de maio de 2011

Apresentação


    No início desta semana, senti forte necessidade de estudar e compartilhar algo sobre temas que me parecem muito interessantes, no entanto, pouco discutidos na sociedade. Então resolvi criar esse modesto blog para debater e aprender um pouquinho mais sobre esses tais temas... aliás, não falei ainda quais temas serão expostos e debatidos aqui. Vou falar aqui no Studiis, de temas relacionados a ciência, cultura, filosofia e tantos outros ramos do conhecimento. Então é isso, vamos trilhar, nem que seja a passos curtos, o longo e difícil caminho rumo ao saber!